Começando exatamente onde terminou a primeira parte, na melancólica perda de um adorável personagem, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2, deixa o tom contemplativo o longa anterior de lado, para mergulhar na ação quase ininterrupta. E apesar de uma ou outra falha (se nem Dumblerore era perfeito, porque combrar isso de um filme?) não decepciona ao encerrar, uma saga complexa e amada por fãs ao redor do mundo, e a franquia mais lucrativa dos cinemas.
Harry (Daniel Radcliffe) ainda precisa escontrar as ultimas horcruxes. Destruir esses obejtos, que contém partes da alma de Voldermort é o unico caminho para derrotar o maior bruxo de todos os tempos. Logo no início, ao lado de Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) embarcam em uma quase bem sucedida invasão ao Banco de Gringotes, até esse dia o lugar mais seguro do mundo. A excelente sequencia incluindo um realístico dragão, nos deixa a pergunta: se on início é tão grandioso, será que o fim vai dar conta de superá-lo?
Sim, supera. Mas não apenas pela ação em si, mas pelas consequencias dela. Depois de meses de contemplação entre uma floresta e outra, o jovem heroi tem consciência do mundo a sua volta. Sabe que suas ações tem consequencias, e nem sempre boas. E embora seja aparentemente a única opção, a luta vai levar muitos de seus amigos. O longa não tem medo de mostrar a mantança, muito sangue e corpos espalhados por Hogwarsts, nos faz adimirar que a censura seja apenas 12 anos. Embora, algumas mortes merecessem maior destaque, o impacto delas move as atitudes do protagonista.
Não demora muito e estamos de volta onde tudo começou. Não haveria mesmo, melhor lugar para encerrar a saga que Hogwarts. Antes colorida e lúdica, a escola agora um campo de concentração e posteriormente uma enorme pilha de escombros. Lá alunos e professores esperançosos, logo põem suas varinhas a disposição das batalhas.
E assim, vemos as sequencias mais deliciosas do filme, quando personagens como a Prof. McGonagal (Maggie Smith), e Neville (Matthew Lewis) finalmente ganham espaço para mostrar sua força.Já a fragilidade dos Malfoy, já apontada no longa anterior, aqui fica evidente pela abatida aparência de Lucius (Jason Isaacs), antes um pavão emplumado, agora constantemente acuado.

E por falar em força e fragilidade, Alan Rickman entrega de forma brilhante, o personagem mais complexo de toda a saga. Assitimos um Snape ameaçador e de ações objetivas. Mas, com expressões sutilmente ambíguas que lembram ao expectador/leitor seus verdadeiros motivos, e aquele que acompanha apenas nas telas, confuso com relação ao caráter do, agora, diretor de Hogwarts.

Por incrível que parece ainda conseguimos ver de relance antigos personagens (alguém aí lembrava da Prof. Sprout? Interpretada porMiriam Margolyes) e conhecer alguns novos. Além de rever Dumbledore (Michael Gambon), metafórica e literalmente sob uma nova luz. E perceber o crescimento dos personagens (e de ssus intértpretes) que conhcecemos ainda crianças. Seja com os protagonistas, que agregaram atitudes adultas as características que trazem da infância. Seja com alguns coadjuvantes, que finalmente aparecem.


Reino Unido/EUA - 2011 - 130 min.
Aventura / Fantasia
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