Lua Nova

Vendas antecipadas de ingressos, dezenas de capas de revistas, entrevistas em sites e na TV, livros em promoção em toda loja ou livraria. Mesmo com toda a preparação, e experiência adquirida com o sucesso de Crepúsculo, a maioria dos cinemas não deu conta do evento que foi a chegada de Lua Nova. Provavelmente porque toda essa preparação criou uma expectativa e uma euforia sem tamanho. As filas gigantescas criaram caos nos shoppings, e atrapalharam quem estava afim de assistir outros filmes (tem outros em cartaz, sabiam?)

Em meio a tamanha comoção e histeria adolescente uma pergunta fica: Lua Nova é bom?

Melhor que Crepúsculo com certeza é. Afinal, com o orçamento conquistado, pelo sucesso do primeiro filme, o tratamento do longa como um todo é melhor. Mais verba para os efeitos especiais, nomes conhecidos no elenco, locações mais variadas.

Após um incidente no aniversário de Bella (Kirsten Stewart), os Cullens decidem que será mais seguro para a moça se a família deixar a cinzenta cidade de Forks. Longe de Edward (Robert Pattinson) a guria passa por um longo período de fossa, antes de encontrar conforto na amizade de Jacob (Taylor Lautner). Mas, como fugir não afasta em nada os problemas, a distância não evita os perigos, ao contrário eles só aumentam. Além dos vampiros do mal, conhecidos do primeiro filme, entram em cena os sarados lobisomens, e os austeros Volturi, uma espécie de realeza dos vampiros, responsáveis pela lei e ordem no mundo dos sangue-sugas.

O diretor Chris Weitz (de A Bússola de Ouro), aparentemente aprendeu que não se subestima a obra literária, especialmente com um publico tão fiel, e mistura a fidelidade ao livro com o ritmo ágil que a trama pede. Os lobos e o vício em adrenalina de Bella (forma que a garota encontra de ficar próxima do amado) aumentam as cenas de ação, e os efeitos especiais, que embora melhores nesta segunda parte ainda não impressionam.

A agilidade só desaparece na hora de discutir a relação. Aparentemente colocar longas pausas a cada 3 palavras faz a tensão romântica da cena aumentar. E com Bela iniciando uma relação com Jacob, mas ainda sentindo-se comprometida com Edward, as conversas sérias são frequentes.

O número de personagens também cresce nessa sequência, o que dificulta para os não leitores. Achou difícil decorar os nomes de todos os Cullens? Agora também tem os índios e os Volturi. Contudo, para os produtores o aumento da população é uma oportunidade para chamar nomes conhecidos para saga. Entram em cena Dakota Fanning e Michael Sheen (o Tonny Blair de A Rainha), e até aquele moleque chato que vivia sentindo a Johana em Sweeney Tood (Jamie Campbell-Bower). Entre outros a maioria com, poucas ou nenhuma fala.

Lua Nova é um bom filme, que mistura conflitos de romance adolescente com ação e criaturas fantásticas. Deve agradar os fãs, e não desagradar os acompanhantes. Os maiores problemas são, tentar torcer para o pálido, frio e ausente Edward, com Sharkboy sarado Jacob por perto. E ignorar os suspiros nadas discretos cada a cada cena que Lautner tira a camisa (e são muitas). Para está ultima recomenda-se evitar assistir o longa nas primeiras semanas, ou esperar o DVD. Não deve demorar afinal o próximo capitulo, Eclipse, chega aos cinemas em Junho de 2010.

A Saga Crepúsculo: Lua Nova (The Twilight Saga: New Moon)
EUA - 2009 - 130 min
Romance / Fantasia


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2 Comentários

  1. Até que eu assisti ao filme numa boa, logo no fds de estreia. Minha irmã resolveu comprar os ingressos pra primeira sessão de domingo.

    E sabe que eu demorei a reconhecer a Dakota Fanning? hehehe

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  2. Eu sabia q ela tava lá. Tomara q o personagem dela cresça nos próximos. Enjooei de assisti-la sendo a garotinha fofa.

    Tinham muitas crepusculetes na sua seção ou era só a sua irmã???

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